segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Delegado que já foi preso pela Polícia Federal é cotado para assumir Segurança da PB

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Enquanto crescem as especulações, após a revelação do governador eleito, Ricardo Coutinho (PSB), de que vai anunciar amanhã (14), sua equipe de Segurança, um dos nomes que foi apontado como favorito para a pasta, o delegado da Polícia Federal Romero Menezes, é associado a uma ação da própria PF, que prendeu o mesmo na operação “Toque de Midas”.
Menezes já foi o número dois na hierarquia da instituição e é paraibano, tendo sido criado no bairro de Jaguaribe, na Capital, tendo sido Secretario de Defesa Social de Pernambuco.

Em 2008, o jornal O Globo tratou da prisão do delegado, lembrando que Romero era “diretor-executivo e segundo homem na hierarquia da instituição”, ..., “acusado de usar seu prestígio político para favorecer o irmão, José Gomes de Menezes Júnior, em licitações no Amapá e no Pará. O irmão do delegado também foi preso ...”.

“A voz de prisão foi dada pelo próprio diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, em seu gabinete. É a primeira vez que um vice da Polícia Federal é preso. Acima dele estava apenas Corrêa”, diz a matéria de O Globo.

Constrangido, na época, o diretor-geral da PF disse em conversa informal com jornalistas que a prisão foi uma forma de preservar a busca de provas. Em prisão preventiva durante cinco dias, Menezes ficou detido na Superintendência da PF em Brasília. Romero pediu afastamento do cargo ainda no gabinete de Corrêa, e prestou depoimento na sede da PF.

A prisão foi um desdobramento da Operação Toque de Midas, que ocorreu em julho de 2008 e que investigou indícios de que empresas do empresário Eike Batista terem infringido a lei de licitações durante processo de concessão de uma estrada de ferro no Amapá. A empresa de José Menezes estaria entre as investigadas por irregularidades.

Por ordem do TRF da Primeira Região, Romero foi colocado em liberdade no dia 17 de setembro do mesmo ano.

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